O pão nosso de cada dia

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lúcia linda, linda, linda!!

Faz tempo que não apareço por aqui!
Hoje acordei com vontade de escrever e também, confesso, com uma pontinha de culpa pela longa ausência.

As crianças estão ótimas, muito felizes com a vida nova. Todo dia é uma nova descoberta, um lugar diferente, uma palavra que aprendem. Eles têm avançado bastante no aprendizado do novo idioma - hoje entendem bem mais do que quando chegaram. Como falamos português em casa e as aulas ainda não começaram, ainda não deram um grande salto na conversação, mas graças à TV e ao passeios que fazemos, já estão com os ouvidos mais "abertos" e conseguem entender muito do que ouvem. Uma graça.

Na semana passada fomos conhecer o aquário de Londres, com meus pais, e adoramos! Vimos muita coisa, mas o que mais gostamos foram os tubarões,lógico.

O aquário fica ao lado da London Eye, a roda gigante que é ponto turístico na cidade. A região é muito bonita e cheia de artistas se apresentando pelas calçadas - estátuas vivas (o Dudu adorou todas!), músicos, mágicos, dançarinos e até um homem vestido de Darth Vader zanzava para lá e para cá, com aquele capacete assustador e a voz metálica. Gostamos muito do passeio e não sabíamos para onde olhar, tantas eram as atrações. Detalhe: tudo isso numa quinta-feira a tarde!

A grande notícia, no entanto, aquela que aguardávamos ansiosamente foi a chegada da Lúcia e de seu namorado, Adrian! Os dois queridos estão finalmente aqui! Eles chegaram na sexta-feira a noite, mas nós só os encontramos no domingo. Eles fizeram uma visitinha para a Renata e meus pais no sábado, então já estávamos tranquilos porque sabíamos (e comprovamos) que estavam bem.

A Helena não se aguentava de ansiedade! Escolheu a roupa que vestiria com (muita) antecedência, mudou a cor dos esmaltes, maquiou-se, e fez um bolo de três andares, com recheio de nutella e morangos. Ela fez tudo sozinha, só não limpou a cozinha, que ficou por minha conta!

O bolo ficou lindo, como vocês podem comprovar pela foto aí ao lado. Além de tudo estava uma delícia -tão bom que tivemos que deixar na casa da Renata o que sobrou!


Eu fui convocada a levar um frango assado e, assim, cheias de tralhas, saímos de casa, no domingo,às 9h30 da manhã: eu levava um forma com os (18!) pedaços de frango e vários dentes de alho assados. A Helena segurava um "porta-bolo"com todo o cuidado do mundo. Uma farofa completa. Ainda por cima, a forma com o frango não era fechada - eu queria deixar tudo crocante - mas coberta com uma tela de arame, que protegia a carne, mas deixava sair todo o aroma do prato. Vergonha das vergonhas, entramos no trem e o vagão foi tomado, em questão de segundos, por um perfume de alho e carne. Em todo lugar que entrávamos era a mesma coisa! As pessoas salivavam e seus estômagos roncavam!


Depois de duas horas de viagem, de entra e sai em trem e metrô, finalmente chegamos na casa da Renata, debaixo de um calor escaldante e um sol inclemente! O casal australiano ainda não havia chegado, mas o restante da família (inclusive os gatos) já tinha se instalado no lindo quintal da Renata, todo cheio de plantas e flores, e bebericavam caipirinhas preparadas pelo sr.Murillo e pelo dono da casa, Tony the one and only!

Ficamos ali por mais de uma hora e nada da Lúcia chegar. Minha mãe já apostava numa Lúcia perdida pelas ruas de Londres. Eu ainda argumentei que é impossível se perder nesta cidade - claro que dá para pegar o trem errado, mas você logo percebe, graças aos inúmeros mapas espalhados e logo conserta o trajeto - mas D. Rita não tinha dúvidas: os dois estavam vagando perdidos pela City! Para piorar, o celular inglês dela ainda não estava ligado, então só poderíamos aguardar por um contato dos dois. E com esta desculpa, ficamos todos relaxando e suando sob o sol, dando golinhos na caipirinha de cachaça!

Claro que um pouco depois a Lú e o Adrian chegaram, sãos e salvos e explicaram que não se perderam coisíssima nenhuma! Eles acharam que precisariam de menos tempo para chegar na Renata e saíram de casa tarde. Só isso. Muitos abraços e beijos e a alegria de ver os dois, finalmente! A Lúcia está linda, linda, linda, linda!!! Além de ser aquela querida que todo mundo já sabe! A Helena se encantou de tal maneira que não fala em outra coisa: "quero que a Lúcia venha para cá no final de semana", "quero me encontrar com a Lúcia no meio da semana", "quero cozinhar para a Lúcia", "quero comprar um presente para a Lúcia", "como a Lúcia é linda, né mãe?" - pobre Lulu, arrumou uma fã, ou acho que uma "stalker"!

Saímos da casa da Renata carregados de comida, pratos, bebidas e todo o kit do farofeiro elegante! Até taças de dry martini, de plástico, levamos! Meu pai foi empurrando um carrinho parecido com um carrinho de feira, lotado de coisas! A Helena continuava carregando o bolo, protegendo de qualquer possível acidente, minha mãe levava a sacola do frango e para mim sobrou uma tigela gigantesca cheia de salada de tomates.

Andamos, andamos e andamos até chegar ao parque e à tal área de picnic. Claro que a Renata disse que o lugar era pertinho, mas eu e minha irmã temos noções de distância bem diferentes. E fazia muito, muito calor. Mas estava tudo uma delícia, o dia não poderia estar melhor!!

Finalmente nos instalamos e a comilança começou! Tudo muito gostoso e, o melhor de tudo, a conversa, as risadas, a família reunida! Todo mundo tinha uma coisa (engraçada) para contar, um falava por cima do outro, a confusão de sempre. Dudu e Helena se aventuravam nos brinquedos em volta.

Terminada a refeição procuramos uma sombrinha e lá servimos o bolo da Helena, aprovadíssimo por todos.

Em seguida o Dudu achou um riacho, bem rasinho, mas todo protegido pelas copas das árvores que faziam uma sobra fresquinha.

Ele conseguiu convencer todo mundo a ir para lá enquanto ele entrava e molhava os pé. E assim passamos o resto da tarde - Dudu e Adrian dentro d'água, tentando "pescar" um peixe com um copo de plástico. O Adrian finalmente dá um grito indicando que obtivera sucesso em sua caçada, mas tudo o que se podia ver dentro daquele copo era um verme bem nojento! O Eduardo ainda ensaiou uma tentativa de preservar aquele horror, mas diante dos meus gritos de pavor teve que devolver a criatura para a água.


Por volta das 17h juntamos a tralha toda e voltamos para a casa da Renata - todos cansados e suados! Lá, nos reunimos novamente no quintal para um café e pudim de leite feitos por minha irmã. Mais conversas, risadas e recordações de outras reuniões familiares - as gafes do Bill são seeemmmpre lembradas (mais gargalhadas)!

Às 18h30 decidi que era hora de irmos para casa, afinal ainda tínhamos duas horas de viagem até Hertford! Antes de ir, no entanto, tínhamos, eu e as crianças, uma tarefa a cumprir: chegou aos nossos ouvidos que o Adrian, por influência maligna da Stephanie, havia se tornado um corintiano - imaginem!! Evidentemente que este fato tornaria impossível qualquer tipo de inclusão dele no seio da família. Na realidade não iríamos admiti-lo nem na periferia da família. Claro que com a fofa da Stephanie é diferente, afinal sangue é sangue e sempre fala mais alto! Mas o Adrian teria que fazer a escolha dele! O Dudu estava vestido com sua camiseta do São Paulo e não deixou por menos - levou também uma bandeira gigante toda autografada pelos jogadores do tricolor! Antes de irmos para casa fizemos o Adrian se enrolar na bandeira e fazer cara de feliz! Ele não teve jeito, a não ser aceitar. Sei que no íntimo ainda não mudou, mas é uma questão de tempo (dele) e perseverança (nossa). O "seu" Murillo não quer saber muito desta história de Corintians não, então é bom o moço tomar jeito logo, logo!

É isso gente. Tivemos um fim de semana ótimo e um domingo maravilhoso!

Wanda, Bill e Vê:  fiquem sossegados! A Lulu está bem e não vamos largar dela. Não vamos largar porque não tem como, ela é muito querida e muito, muito linda! Estamos todos apaixonados por ela.

Um beijo grande,
Cláudia

Atentem para o sorriso de insanidade do Sr. Murillo













Como lidar?

terça-feira, 19 de julho de 2011

O Primeiro corte de cabelo do Dudu no Reino Unido!

O Dudu precisava cortar os cabelos mas andava meio preguiçoso e sem vontade de deixar as madeixas muito curtas. Até que viu uma foto do Harry Potter no último filme da saga e decidiu: quero igual! Assim, lá fomos nós ao Barber Shop para a mudança de visual! Aí vai o "novo" Dudu e a foto do Harry Potter para comparar!



Ficou parecido, né?

domingo, 17 de julho de 2011

Museu de Ciências e Zoo!!

Tínhamos combinado de ir ao Science Museum em Londres, na quarta-feira. A caravana incluía meus pais, eu e as crianças. Assim, às 9h30 da manhã, acordei com o telefone tocando: era a D. Rita e seu toque da alvorada! Deveríamos todos nos levantar e nos por em marcha até o museu - umas boas duas horas de viagem. Para meus pais, que estão na casa da Renata, a jornada é um pouco menor.

Todos prontos, tomamos um rápido café da manhã e saímos! Logo chegamos na estação de trem, compramos os bilhetes e embarcamos. Um comentário: o transporte coletivo daqui é muito bom, mas também bem caro! Eu comprei um bilhete que nos daria direito a ir até o museu (trem + metrôs) e voltar para casa, sempre em horário alternativo (fora do rush). Total: 34 pounds!

Chegamos no museu. Meus pais já estavam lá há algum tempo e decidimos comer um lanche rápido antes de começar a visitação - já era quase uma hora da tarde e a fome dava sinais de vida. Comemos na lanchonete do museu, que por sinal estava lotado! Cheio de excursões escolares e visitantes "avulsos" como nós.

Eu já conhecia o Museu de Ciências, mas mesmo assim fiquei impressionada! São sete andares com exibições bem interessantes e, melhor de tudo, as crianças encontram espaços para brincar e fazer experimentos com várias peças do museu. Assim, esqueçam aquela chatice de museus sem interação - aqui, a molecada mexe em (quase) tudo e os assuntos prendem a atenção de todo mundo!

A Helena e o Dudu brincaram e andaram durante horas, fascinados com o que viam! Entramos também em um cinema em que as poltronas se mexiam, simulando os vôos acrobáticos da Real Força Aérea. Muito legal.

Ficamos particularmente impressionados com a quantidade de satélites que circundam a Terra - o primeiro foi colocado em órbita há mais de 50 anos! Eu não sabia que havíamos mandado tantas geringonças para o espaço! Parece um enxame prestes a nos atacar! Ai que medo de um destes (principalmente os mais velhos) caír no nosso planetinha!!
Antes de ir embora - por volta das 17 horas, ainda fomos tomar um café com muffins. Assim que nos sentamos nas mesas coletivas da cafeteria do museu, vimos que o jovem casal ao nosso lado se deliciava com enormes hambúrgueres e brilhantes porções de batatas fritas. Água na boca na hora!! Infelizmente fomos informados que a cozinha já estava fechada e que apenas bebidas e muffins estavam sendo servidos. As crianças e minha mãe comeram seus bolinhos e nós fomos embora em seguida.

Chegamos em casa depois da 19 horas, exaustos e famintos. Ainda paramos no mercadinho aqui perto para comprar alguma coisa para o jantar. A escolha foi unânime: hambúrguer e batata frita! Nenhum de nós havia esquecido o prato apetitoso dos namorados no museu! Família de gordo que somos!!

Comemos e nos deliciamos! Em seguida tomamos banho e dormimos cedo. Os passeios para Londres são ótimos, mas deixam a todos cansadíssimos!

Passamos a quinta feira em casa, sem fazer nada! O Dudu saiu para brincar com seus amigos, como sempre faz, eu e a Helena ficamos por aqui.

Na sexta-feira, 9 horas da manhã, novo toque da alvorada: D. Rita nos lembrando que tínhamos combinado de ir ao zoológico! Acordei os pequenos - tarefa nada simples - e saímos de casa sem tomar café. No caminho para a estação de trem compramos uns "toddynhos"  e uns donuts para comer na viagem.

Chegamos na estação de Regent's Park e perguntamos qual o melhor caminho para o Zoo. A pessoa com quem conversei me disse que deveríamos ir a pé (10 minutos apenas), cruzando o Parque (o tal Regent's Park). Foi o que fizemos. Confesso que o parque é lindo de morrer - o mais lindo parque que já vi na vida! - mas a caminhada era bem longa! Demoramos 45 minutos para chegar ao Zoo e encontramos meu pai já bufando, impaciente com a espera! Voltando ao assunto parque, que lindeza!! Canteiros maravilhosos e coloridos, muitos patos andando calmamente pelos gramados, visitantes deitados como lagartos se esquentado sob o sol forte.

Lá no zoo, os passeios de sempre: leões preguiçosos, tigres dorminhocos! Em amo os felinos e toda vez fico deslumbrada com estes gatos gigantes! Vimos também alguns insetos e aves da Floresta Amazônica e descobrimos que 25% dos medicamentos existentes no mundo hoje contam com algum  ingrediente da nossa Amazônia. Por outro lado, apenas 1% de nossa flora foi estudada. Já imaginou o que não deve ter escondido por lá? Se apenas 1% das plantas é responsável por 25% dos remédios usados na medicina ocidental, imagine o que não seria possível com mais pesquisa! Precisamos mesmo cuidar desta preciosidade!!

o "rola-bosta"
As crianças e meu pai foram visitar uma exposição de insetos e outros animais nojentos que preferi não ver. Ficamos, minha mãe e eu, do lado de fora, conversando. Eles ficaram lá dentro por uns 20 minutos e saíram cheios de novidades. A maior delas: viram um besouro que meu pai reconheceu e cujo nome foi motivo de muitas risadas entre eles! O "rola-bosta" (nem preciso dizer que este é o nome do inseto no Brasil. Aqui encontramos apenas o nome científico, do qual, aliás, ninguém se lembra!) !! Sim, é isso mesmo! Aparentemente, o tal besouro se alimenta de excrementos e, de tanto rolar a porcaria de um lado para o outro, acaba formando uma bolota que justifica seu nome. Veja a escultura do besouro que encontramos no zoológico. Helena e Dudu até hoje não falam de outra coisa!!


Outra atração que adoramos no zoológico: os pinguins!! Como são fofos estes bichinhos! Os pinguins ficavam em uma piscina "art deco" (veja foto no final deste post), mas se mudaram para uma "praia" (artificial, claro) recém inaugurada! São 66 pinguins gorduchos e rebolativos que encantam a todos! Nesta prainha onde eles ficam há uma arquibancada de onde os visitantes podem assistir os fofos sendo alimentados. Claro que ficamos por lá para ver e não nos arrependemos! Eles nadam em sincronia e seguem a moça que carrega o balde cheio de sardinhas. O que ninguém sabia é que quando a tratadora começa a jogar os peixes na água, as gaivotas - gulosíssimas - aparecem e começam a dar rasantes para todos os lados a fim de roubar os peixes dos pinguins. Impressionante e muito engraçado! Amei!

Acabada a apresentação dos pinguins, os auto-falantes começaram a anunciar que era hora de ir embora. Estávamos todos cansados e aceitamos o convite com prazer. Fomos andando até o ponto de ônibus e lá nos deparamos, pela primeira vez, com os ônibus cheios de final de tarde em Londres. A diferença com o Brasil? Os ônibus vinham cheios sim, mas não lotados! E sabe porque não lotam? Por que o motorista pára no ponto, abre apenas a porta de saída e aguarda os passageiros se retirarem. Depois, analisa se o ônibus está vazio o suficiente para receber mais gente sem se transformar em uma lata de sardinhas. Resultado: como apenas dois passageiros saíram do primeiro ônibus, o motorista nem abriu a porta que admitiria novos viajantes. O segundo ônibus chegou, depois de dez minutos, e ninguém saiu de la. Novamente a porta  de entrada permaneceu fechada. Resolvemos não esperar mais e seguimos para a estação de metrô a pé!

Lá, nos despedimos dos meus país e seguimos para Hertford. Estávamos todos super cansados - não sei como minha mãe aguentou, coitada! Entramos no metrô e logo percebi os olhos da Helena cheios de lágrimas: perguntei o que era e ela me disse que detesta se despedir dos avós! Eu entendi na hora - ainda me lembro de quando era bem criança e o nonno e a nonna resolveram se mudar para Curitiba. A cada partida deles eu me sentia tristíssima e chorava sem parar!

Finalmente, chegamos na estação de trem. Lá nos acomodamos confortavelmente e esticamos as pernas para descansar. O trem tinha partido fazia uns 15 minutos quando de repente parou em uma estação e fomos avisados que havia um incêndio em uma linha que estava afetando todas as outras. Não poderíamos seguir viagem até que as estradas de ferro fossem liberadas. Quanto tempo? Ninguém sabia!

Muita gente saiu do vagão e foi para não sei onde. Nós, que não só não tínhamos alternativa como também estávamos cansados demais para andar, permanecemos sentados. A Helena se lembrou dos donuts do café da manhã que haviam sobrado e que estavam guardados (amassados) na minha bolsa e mandou ver!

Meia hora mais tarde o trem partiu novamente. Logo chegamos em casa. Não fizemos mais nada, apenas descansamos e nos entregamos aos prazeres de uma boa noite de sono.

Durante o final de semana ficamos em casa, sem fazer nada! Passamos o tempo todo jogando, assistindo TV, lendo e conversando. Uma delícia. Choveu bastante e ainda chove. Estamos todos bem, adorando a vida nova!

Um beijo a todos!

Cheers,
Cláudia

Imaginem como eles deviam ficar fofos andando por estas rampas!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Fim de semana!


No sábado almoçamos fora - fomos comer em um restaurante de frutos do mar! Já tínhamos passado por lá em outro dia e ficamos com vontade de experimentar!Já era tarde e ainda não tínhamos almoçado, quando veio a ideia! Assim, seguimos para o "Loch Fyne", famintos, mas, antes tivemos que dar uma paradinha em uma loja que é a favorita da Helena: Claire's!
Ali vende-se tudo o que minha filha mais ama: maquiagem, produtos para o cabelo, fivelas, tiaras, bijouterias e um milhão de tranqueiras. Como as lojas aqui fecham no máximo às 17h, fomos atá lá antes de almoçar com medo de não encontrar o comércio aberto depois. A Helena comprou um spray de tinta vermelha e outro azul - tintas para pintar o cabelo, que, graças a Deus, saem com shampoo e água!

Depois das compras, fomos para o restaurante: o Dudu reclamando de fome, "a maior fome do mundo", e a Lelê feliz da vida com suas aquisições!

Sentamo-nos e fomos logo pedindo uma porção de lula frita para a entrada enquanto escolhíamos os pratos principais com mais calma. O importante era aplacar a fome imediata! O Dudu era quem mais reclamava! Escolhemos os pedidos - Helena e Dudu optaram pelo prato infantil "salmão com batatas fritas" e eu fiquei com um prato tailandês que incluía camarões e vieiras. Neste meio tempo as lulas chegaram e ficamos atônitos com o tamanho do prato: muito grande? Nada disso: 4 anéis de lula!! Sim, sim, sim: quatro anéis de lula!! Todos em cima de um punhado de rúculas! Eu peguei uma, a Helena outra e o Dudu ficou logo com as duas últimas (eu é que não ia disputar o último pedaço com ele!)!

Um pouco depois chegaram os pratos - todos pequenos, mas suficientes para matar a fome. Claro que tive que pedir uma porção extra de batatas fritas para os dois pequenos. De sobremesa, sorvete!
Fomos para casa debaixo de uma chuva fina, jurando que, da próxima vez iríamos a um restaurante italiano de porções fartas!!

No domingo acordei com o telefone tocando: era minha mãe (que está hospedada na casa da Renata) querendo combinar um almoço em família! Fomos para Londres, eu e as crianças - não antes de a Helena pintar seu cabelo com o spray vermelho -  e nos encontramos na casa de minha irmã! Ela está reformando a cozinha, que está ficando lindíssima!

De lá saímos para almoçar em um restaurante italiano - quando chegamos, demos com a cara na porta! O lugar estava fechado! Ao lado, um pequeno restaurante turco. E foi lá que nos regalamos! Uma delícia! Comemos moussaka (uma lasanha de berinjela), burekas (pequenos pastéis de massa folhada recheados com queijo e espinafre), lulas fritas (porções maiores, claro), pães,  patês, quibes e uns doces maravilhosos de sobremesa! Aproveitamos para fazer um brinde para o Pedro, meu filho lindo e querido, que fez 18 anos ontem!!

De volta à casa da Renata assistimos ao jogo do Brasil e Estados Unidos de futebol feminino! Torcemos, gritamos e xingamos mas não teve jeito - as americanas ganharam mais uma vez!

Quando acabou o jogo - por volta  das oito horas da noite - voltamos para casa! A viagem é longa e chegamos em Hertford às 21h30 - encontramos nossa cidade fria e chuvosa. Em casa, as crianças foram direto para o chuveiro quente, mas já reclamavam de fome. Fiz um macarrão a carbonara, que eles comeram bravamente!

Depois fomos para a cama ler e contar histórias - estou lendo o livro "Histórias da Tia Nastácia" que tem encantado os dois. São histórias populares, muitas vezes tristes e sem aquele "verniz do politicamente correto" presente na maioria dos contos modernos. Tudo é muito crú e, às vezes, injusto - como o caso do menino que desconfiou estar sendo envenenado pela mãe (PELA MÃE!!) e não teve nenhum remorso em dar sua comida para seu cachorro (e único companheiro) experimentar. Resumo: o pobre bichinho morreu!! Alguém consegue conceber o Spielberg fazendo um filme em que o personagem principal mata seu próprio cachorro? Não dá, graças a Deus! As crianças ficaram horrorizadas! Para elas, é como se o garoto tivesse arriscado a vida de um ser humano! Confesso que também não gostei! Arriscar a vida de meu cachorro? Jamais!!  Outros tempos, né?

Hoje acordei com o barulho do carteiro: ele joga a correspondência pela abertura da porta. Desci e percebi que o cabo HDMI da TV tinha finalmente chegado. Depois de muita briga e discussão com a Virgin Media, recebemos o tal cabo. Conectei tudo, penei um pouco, mas, finalmente a TV funcionou! Acordei as crianças, que ficaram eufóricas com a novidade.

No momento são 21h30, o Dudu acabou de chegar da rua, onde estava jogando futebol e agora  está tomando banho. A Helena escreve no computador.

Um beijo a todos!

Cheers,
Cláudia

Parabéns, Pedro!!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O retorno dos ovos nevados!


Os dias aqui têm estado lindos!

Muito sol, céu bem azul, temperaturas agradáveis!

Meus filhos brincam bastante, especialmente o Dudu - a cada dia que passa sua turma de amigos fica maior. As crianças daqui já estão em ritmo de férias de verão e passam cada vez mais tempo fora de casa! Ele está muito feliz, graças a Deus. Um dias destes ele me mandou um email, que reproduzo abaixo:

"eu estou amando aqui na inglaterra vc é a melhor mae de todas as galaxias"   - Fofo, né?


A Helena também está tranquila, sempre envolvida em algum projeto criativo: no momento ela está pensando em escrever um blog sobre moda, sobre o que ela considera bonito. Diz que vai tirar fotos na rua de "looks" interessantes e depois comentar. Também passa o dia pintando, cortando, inventando. Ontem ela cortou uma lata de batata Pringles ao meio e transformou as metades em latinhas coloridas, pintadas com esmaltes de unhas. Coisas de Helena. 


Ontem, no final da tarde, depois  de um dia ensolarado, começou a chover e a ventar (hoje o sol já reina novamente). O Dudu voltou do seu jogo de futebol se dizendo exausto e pediu: "podemos comprar fish&chips?" Já disse que não sou muito fã desta combinação pesadíssima e cheia de óleo, mas concordei. Compramos, voltamos para casa e nos lambuzamos. 

À noite, lendo um post do blog do Walcyr Carrasco fiquei com uma vontade louca de comer ovos nevados, esta sobremesa antiga e fora  de moda (de acordo com o Walcyr parece que já está acontecendo um retorno deste doce). Li o post para as crianças que na hora quiseram se arriscar a preparar uma sobremesa que nunca haviam experimentado. 


Sei que existem algumas versões que levam leite condensado, mas como este não é dos ingredientes mais fáceis de se achar por aqui, ficamos com a receita tradicional, mesmo. Ficou uma delícia!


Cheers, 

Cláudia





sábado, 2 de julho de 2011

Na segunda-feira acordei no chão!
Explico: meu colchão de ar furou e só percebi quando ele desinflou completamente e amanheci com o corpo todo doído. Passamos boa parte da manhã tentando localizar de onde saia o ar até que achamos um corte mínimo, em uma das extremidades.

A Helena, sempre pronta, trouxe de seu quarto um rolo de fita dupla face e uma caixa de adesivos que comprou aqui. E assim teve início a operação "veda colchão". Quando terminou - depois de se concentrar e fazer caretas como um cirurgião em ação - ela me mostrou o "curativo": uma pilha de adesivos e fitas dupla face tentava impedir que o ar saísse. Não adiantou. No meio da noite já estava no chão novamente.

Na terça-feira acordei cedo, com um firme propósito: não queria mais dormir em cima do carpete! Precisava resolver a questão da cama de ar! Pesquisei na internet e vi que tinha duas opções oficiais: comprar um novo colchão (20 pounds) ou comprar um "repair kit" (um conjunto formado por cola especial e remendos feitos do mesmo material que o colchão) por cinco pounds. Descobri outras soluções alternativas: fitas teflon para material pesado, rubber cement  (não sei o que é) e outras fitas adesivas, entre elas aquela prateada usada em sequestros nos filmes. Tomamos café e decidi ir para a cidade.

Não podíamos ir todos os três porque estávamos esperando duas entregas: o celular novo da Helena e o cabo HDMI da TV. Como chovia, a Helena aceitou alegremente a tarefa de ficar em casa. Disse ao Dudu que ficasse também. Ele estava jogando video game e concordou.

Saí de casa, andei uns 20 metros e escuto alguém correndo atrás de mim: era o Dudu que tinha resolvido vir junto, já munido de seu guarda chuva com a bandeira britânica. Antes de chegarmos ao ponto de ônibus uma tempestade desabou sobre nós. Apesar dos guarda-chuvas ficamos bastante molhados porque a chuva caía em diagonal, ajudada pelos ventos. Mesmo assim, seguimos em frente. O ônibus chegou logo e fomos para a cidade.

Primeira parada: Focus, uma loja tipo Lerroy Merlin, mas menor. Pensei que lá pudesse encontrar o repair kit ou, quem sabe, algumas das poderosas fitas adesivas. Chegando lá vi anúncios espalhados por todo lugar comunicando uma "queima de estoques" por conta do fechamento definitivo da loja. Já havia bem poucas coisas nas prateleiras e não achamos nada que pudesse ma ajudar a remendar o colchão de ar.

Saímos da Focus e, ainda debaixo de chuva, entramos num supermercado Tesco, onde encontrei um colchão de ar para casal por 10 pounds. Já ia comprando quando me dei conta de que, diferentemente da minha, aquela cama de ar não tinha a bomba de encher embutida. O colchão era barato mas eu precisaria gastar mais dez pounds para comprar a bomba. Já ia levando tudo para o caixa, quando desisti. E se aquele colchão também furasse depois de algumas semanas de uso? Eu precisava mesmo comprar o kit para poder conserta-lo. Mas, onde achar?

Perguntei ao funcionário do supermercado e ele me indicou uma loja de camping a poucos metros dali - a Millets (foto acima). Fomos e encontramos o que precisávamos. Chegamos em casa encharcados mas felizes. Na mesma hora fechei o buraco de minha cama. Agora precisava esperar quatro horas para inflá-la e ver se o remendo havia funcionado. Informo que deu tudo certo:o colchão não está como novo, mas aguenta a noite inteira sem murchar. Estamos aguardando a chegada de nossa mudança, então espero que logo possamos dormir em nossas camas.

O Dudu já está cheio de amigos por aqui! Outro dia ouvi alguém batendo na porta e quando abri dei de cara com um garotinho e uma menina que nunca vi na vida:
- Hi, does Eduardo want to play?
Chamei meu filho que saiu serelepe para a rua.

Nossos dias por aqui têm sido assim, bem tranquilos. As crianças acordam tarde, tomam café, brincam, fazem seus tarefas domésticas (nem reclamam mais), saem para passear, jogar bola (o Dudu) ou ficam em casa, na Internet e jogando video game. Eles dão palpites no orçamento doméstico, ajudando a decidir no que vamos gastar e o que não vale a pena. A Helena, apesar da idade, é muito sensata (bem mais do que eu)!

Minha filha elaborou um cronograma com as tarefas pelas quais eles são responsáveis: pendurar e recolher as roupas do varal, arrumar o quarto, recolher seus pertences espalhados pela sala. Ela organizou um quadro colorido e muito sofisticado, com os dias da semana e os horários. Nele estão definidas  as obrigações do Dudu e as da Helena. Os dois estipularam também o "dia do chocolate", quando recebem três pounds para comprar guloseimas. O "dia do chocolate" acontece quatro vezes na semana e está contemplado no quadro da Helena, que fica pendurado no corredor dos quartos - na porta do armário do aquecedor, para ser mais exata.. Eles consultam o cronograma diariamente e assim sabem o que precisam fazer. Muito organizados, eu não fico nem sabendo.

Na quinta-feira, por volta das 19h estávamos famintos e decidimos ir ao supermercado comprar algo para o jantar. Todo mundo sabe que não é aconselhável fazer compras quando se está com fome - a gente perde o foco (normalmente já bem difícil de manter no meu caso) e quer sair comprando tudo o que vê pela frente. Estava assim, meio atabalhoada, quando o Dudu viu umas bandejinhas de camarão e pediu: risotto, risotto de camarão! Nós concordamos na hora e rapidamente fomos para casa já pensando no delicioso jantar que teríamos pela frente.

Chegamos e fui tirando os ingredientes da sacola até que percebi uma falha em nossas compras, falha esta que comprometeria todo o menu: não tínhamos comprado o arroz arbório! Pensei rápido e decidimos adaptar a receita para spaghetti com camarão. Fiz um refogadinho de azeite e alho e segui a dica da Nigella: deixar o azeite e o alho esquentando em temperatura mínima, assim o alho demora (muito) a fritar e vai liberando seu sabor no azeite. Deixamos esta emulsão alho/azeite no fogo por dez minutos e depois acrescentei os camarões, que ficaram cozinhando por uns quatro minutos. Temperamos com sal, pimenta do reino e salsinha e misturamos no spaghetti. Fiquei com medo de que a massa ficasse sem gosto, mas que nada! Ficou uma delícia! Comemos tudo, até raspamos a panela.

Hoje, sábado, fomos para a piscina pública! Ficamos lá por um bom tempo, as crianças subindo e descendo daquele brinquedo inflável e eu lendo um livro maravilhoso que minha mãe me indicou (pelo que sei ela recebeu a indicação pela Renata): The Immortal Life of Henrietta Lacks (livro incrível, também encontrado na livraria cultura, em São Paulo http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=22447050&sid=863562501368324462091018). Interessante notar que o livro custa menos de 12 reais aqui e 42 reais no Brasil. Por que será, né?

As crianças nadaram e se cansaram. Quando estávamos saindo do parque a Helena ainda pediu para subir num dos brinquedos do playground. Deixei e, cinco minutos depois tivemos um acidente: ela se empolgou e, girando muito rápido, bateu o dente numa haste de ferro! Eu ainda vi uma lasquinha do dente dela voando. Não saiu sangue nem nada, mas o dente dela está (mais) torto! A Helena se assustou e sentiu muita dor. Chegando em casa tomou um Tylenol e está melhor. Vejam a foto do novo sorriso dela, tadinha!

É isso, por enquanto! Estamos bem, construindo, dia após dia, nossa vida por aqui.

Um beijo para todo mundo!

Cheers,
Cláudia

Helena, já de sorriso novo e lascado!






segunda-feira, 27 de junho de 2011

Final de semana!

No sábado ficamos por aqui, sem fazer nada! O dia estava bonito, com temperaturas altas. A preguiça tomou conta de nós. A Helena e o Dudu foram ao parquinho aqui do lado, brincaram um pouco e depois o Dudu passou o dia jogando futebol com seus novos amigos - é muito bonitinho vê-lo falar o nome dos meninos com sotaque inglês!!

Meus pais, minha irmã e meu cunhado Tony combinaram de vir almoçar aqui no domingo. Pesquisei algumas receitas para preparar para eles, com muito cuidado, já que o marido da Renata é vegetariano. Optei por fazer um delicioso purê de batatas - receita do Alex Atala, que encontrei online - pedaços de frango assado com alho (fica crocante, é uma delícia e todo mundo ama!), cogumelos refogados (misturados ao purê ficam bem gostosos) e berinjela a parmigiana - este último é uma unanimidade, inclusive entre os vegetarianos! Ah, em meio à minha busca do que cozinhar, encontrei um blog brasileiro com receitas originais e, aparentemente, saborosas (http://trivialounemtanto.blogspot.com/
search/label/Trivial%20Entradas)! Resolvi experimentar a geléia de tomates que eles ensinam, e adorei

As crianças estavam excitadas com a visita da família por vários motivos, entre eles o fato de que minha mãe estava trazendo uma televisão para nós, presente de meu querido irmão, Fernando. Não tínhamos certeza se o aparelho ia funcionar aqui (ele mora nos Estados Unidos), mas mesmo assim aguardávamos a TV com muita ansiedade.

No domingo acordei e fui ao mercadinho aqui do lado para comprar o que precisava para o almoço. Achei quase tudo, menos a berinjela, o que já me fez hiperventilar - aquele seria o prato principal do Tony! Eu precisava encontrar um lugar para compra-las, mas não havia tempo de ir até o supermercado no centro da cidade.

Voltei para casa e pedi a Helena que fosse até lá de bicicleta para comprar os legumes. Enquanto isso arrumei a casa e cozinhei o restante dos pratos. Minha filha me ligou para tirar algumas dúvidas sobre o que comprar enquanto estava na loja e parecia que tudo ia voltar para dentro do cronograma! Achei que minhas visitas iriam demorar a chegar como das outras vezes, mas claro que, como estava com tudo atrasado, eles chegaram cedo! Estavam já por aqui e nem sinal da Helena!

Cinco minutos depois de minha família entrar em casa, o telefone toca e o Dudu atende: era a Helena, avisando que tinha caído da bicicleta em frente à estação de trem! Ela estava bem, mas a bicicleta não funcionava. A Renata e o Dudu foram até lá para ajuda-la. Voltaram meia hora depois e pude constatar que minha filha não tinha sofrido nenhum arranhão - quer dizer, estava com o joelho levemente ralado e com dor nos músculos do braço por ter arrastado a bicicleta até em casa. Mas, graças a Deus, estava bem!

O Tony arrumou a bicicleta do Dudu, que voltou a funcionar e eu continuei na cozinha, já toda atrapalhada e sem saber que ordem dar ao preparo das receitas - eu ODEIO perder o controle quando recebo visitas e foi exatamente isso que aconteceu! De repente todos os pratos estavam prontos com exceção da berinjela a parmigiana que não tinha nem começado a fazer.

Todo mundo  comendo e o pobre do Tony teve que se contentar com pães, a geléia de tomate, purê de batatas e os cogumelos refogados. Ai que ódio! Eu até pensei em começar a preparar o outro prato mas ia ficar muito tarde.

Ah, sim, a TV: ela chegou em perfeito estado, mas não funcionou! Acontece que o cabo que a conecta ao receptor da TV a cabo é de outro formato. O Dudu conseguiu ligar o video game na TV e está feliz da vida. Falei com meu irmão nos USA e ele me aconselhou a ligar para a operadora da TV - Virgin media - e explicar que preciso de um cabo para uma televisão HDMI. Liguei meio descrente, mas o Fernando tinha razão: eles me disseram que não havia problema algum e que me mandariam o cabo adequado pelo correio. Eu ainda não estou acreditando! Assim que chegar aviso se conseguimos decifrar o problema!

Outra coisa que resolvemos: a Renata nos trouxe os ganchinhos que faltavam para a instalação das cortinas. O Tony, um fofo, instalou a cortina na sala e a Helena no quarto. Ficaram ótimas!

A Helena preparou seus famosos merengues de sobremesa e assim ficamos comendo, conversando e rindo até o final da tarde - menos o Dudu que já estava jogando bola. O dia estava lindíssimo, ensolarado e fazia muito calor (às 22h, 26ºC!!).

Por volta das 17h minha mãe sentiu que precisava voltar para casa - seus rins estavam começando a incomodar! Ficamos todos preocupadíssimos e eles partiram. À noite liguei para saber como ela estava e graças a Deus a dor tinha passado! Ela chegou na casa da Renata, deitou, dormiu por  diversas horas e acordou melhor!

Aqui em casa estávamos muito cansados e dormimos logo!

Hoje, segunda-feira, estamos suando com o calor inacreditável! Sol forte o dia todo!
Neste momento - 17h20 - o Dudu acaba de entrar em casa completamente molhado de suor depois de jogar futebol e a Helena está desenhando e ouvindo música.

É isso por hoje!

Cheers,
Cláudia